sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Kübler-Ross/Alexander McQueen

Olá.
Este é um post importante. É o primeiro post depois de um período de reclusão, por alguns motivos pessoais, de saúde e tecnológicos. Demorei para voltar a escrever porque mesmo depois de recuperado em todos os sentidos e a tempo de resenhar Fashion Rio e São Paulo Fashion Week, os primeiros desfiles importantes da temporada brasileira não foram bons ou ruins o suficiente para falar sobre. Tudo estava comum, sem graça e repetitivo.
No entanto, hoje aconteceu um fato do tipo que ninguém quer acreditar, mesmo depois de confirmada oficialmente a informação: o suicídio de Alexander McQueen, por enforcamento.
Ele teria entrado em depressão após a morte da mãe, há cerca de uma semana e não conseguiu se recuperar emocionalmente do baque. Seu corpo foi encontrado ontem pela manhã, horário local, em sua casa.
É uma perda irreparável para a moda e também um grande clichê usar essa expressão, mas de fato, o falecimento de um dos designers mais criativos e provocantes das últimas safras de estilistas não pode ser mesurado apenas com palavras.
Aos 40 anos de idade, Lee Alexander McQueen já tinha colocado seu nome na História da Moda ao levar à passarela monstros, musas e máquinas, sempre com uma visão cáustica e iconoclasta dos valores tradicionais da elegância britânica.
Pessoalmente, um dos desfiles mais impressionantes de McQueen foi esse. Uma dura crítica à beligerância estadunidense no Oriente Médio, Saddam e Osama.
E quem foi Kübler-Ross?
Espero que a partir de agora haja assuntos que valham à pena ser comentados, mas que não sejam tragédias como essa.

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